Líder da oposição critica ausência da governadora em reunião da Sudene.










O líder da Oposição na Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Tavares (PSB), esclareceu, na manhã desta quarta-feira (14), que a crítica feita à governadora Roseana Sarney não foi pelo fato de ela não ter comparecido à solenidade realizada com a presidente Dilma Rousseff no município de Estreito. Ele explicou que o motivo foi pelo fato de Roseana não ter participado da última reunião do Conselho da Sudene.

'De fato estranhei a ausência e a omissão da governadora foi na reunião do conselho da Sudene, pois ela já estava em Brasília e preferiu mandar um secretário seu à reunião, da qual participaram os outros governadores dos estados do Nordeste. Foi uma reunião convocada exatamente para tratar de medidas do governo federal para minimizar os problemas causados pelas secas do Brasil e, principalmente, do Nordeste. E a governadora do Maranhão não achou necessário ir, porque ela não tem nenhuma preocupação com o sistema agrícola do estado, com a seca e com tudo que aflige o povo maranhense', afirmou Marcelo Tavares.

Ele fez questão de deixar claro que não criticou a governadora por sua ausência na solenidade em Estreito porque, nesta ocasião, Roseana Sarney estava doente.

'Eu sei respeitar as doenças das pessoas, sempre fui muito correto nesse aspecto e sei respeitar as famílias das pessoas. Portanto, respeito as doenças e as famílias das pessoas. Sempre fiz isso. Essa reunião que a governadora não foi ao encontro com a presidente Dilma que se deu em Estreito, ela estava doente, como disse, mas mandou o vice', declarou Marcelo Tavares, em resposta aos deputados César Pires (DEM) e Magno Bacelar (PV), que o acusaram de não ter respeito pela doença da governadora Roseana Sarney.

Mostrando que nunca faltou com o respeito à doença das pessoas, Marcelo Tavares disse ainda que, recentemente, quando o ministro e senador Edison Lobão esteve doente e internado em São Paulo, teve o cuidado de telefonar para a assessoria do ministro Lobão e deixar a ele um recado de que os deputados da oposição estavam torcendo por sua rápida recuperação.

Bacelar rebate críticas – O deputado Magno Bacelar contestou as declarações de Tavares. Segundo Bacelar, a governadora não participou da reunião por motivos de saúde, pois teve uma crise de labirintite. Bacelar, que também é médico, explicou que a labirintite é um 'distúrbio coclear' que fica dentro do ouvido, que torna uma viagem de avião em um verdadeiro transtorno. Ele enfatizou que, em meio a uma crise de labirintite, até descer de uma cama é difícil.

'A nossa governadora, com certeza absoluta, tem uma equipe competente, e lá estava o chefe da Casa Civil [Luís Fernando Silva], que foi um grande prefeito, um técnico preparado, capacitado, e estava lá lhe representando à altura', avaliou Bacelar.

Bacelar citou que a participação do chefe da Casa Civil na reunião da Sudene trouxe resultados positivos para o Maranhão, como a destinação de R$ 40 milhões para o sistema de abastecimento de água nos município de Chapadinha, Tutóia e Pinheiro. 'No Maranhão, as reivindicações foram atendidas', declarou.
O deputado ressaltou que a governadora Roseana Sarney tem contato com a presidente Dilma Rousseff, que olha de forma especial para o estado do Maranhão. Ele citou que a presidente estará no Maranhão em duas datas próximas: 10 de dezembro e 14 de fevereiro.

Ele ressaltou que o Maranhão hoje está bem representado no governo federal por dois ministros (Minas e Energia e Turismo) e ainda tem como secretário de Estado da Fazenda um profissional de renome nacional, Cláudio Trinchão.

'Então, isso mostra que o Maranhão não é esse estado que você quer que seja, aquele Maranhão que tem realmente esses índices degradantes que V. Exa. torce. Nós não, nós temos que pensar positivo nessa perspectiva, e para isso precisa do apoio de todos nós, deputados estaduais, da sociedade, da imprensa, reconhecendo o esforço', declarou Bacelar.

O deputado destacou ainda que a governadora está comprometida em resolver os problemas de abastecimento de água no estado e, neste sentido, vai fazer uma obra de grande envergadura, que é o projeto de recuperação do sistema Italuís (que abastece 60% da capital). A obra envolve recursos em torno de R$ 100 milhões, sendo R$ 10 milhões de contrapartida do estado.

Fonte: JP

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