Homem conta como se salvou de desabamento em viaduto de Belo Horizonte: ‘Foi um desespero’.





Um motorista que passava pela avenida Pedro I, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, onde um viaduto desabou, na tarde desta quinta-feira, sobreviveu por pouco a tragédia. Breno Alves, de 22 anos, esteve debaixo da construção minutos antes dela vir a baixo. A queda da construção atingiu dois caminhões, um carro e um ônibus. Segundo o Corpo de Bombeiros, duas pessoas morreram e outras 22 ficaram feridas.

“Eu passo lá quase diariamente. Estava fazendo uma entrega do serviço. Passei por baixo do viaduto minutos antes de acontecer a tragédia. Só depois que eu voltei para o local que vi o que tinha acontecido”, contou Alves. “Foi um desespero! Graças a Deus, eu já tinha passado pelo lugar, antes do desabamento. Foi um livramento grande”.

De acordo com informações do jornal "O Globo", o viaduto que desabou faz parte do projeto de duplicação da Pedro I, que inclui a implantação do BRT-MOVE, os ônibus articulados. A obra faz parte da matriz da Copa do Mundo, mas não ficou pronta a tempo para o torneio. Ela é de responsabilidade da Sudecap, autarquia da Prefeitura de Belo Horizonte.



O viaduto atingiu em cheio um Fiat Punto e parte da frente de um ônibus suplementar (pequenas proporções). O trânsito está interditado no local. Segundo o vereador Iran Barbosa (PMDB), que passava pelo local, o Corpo de Bombeiros chegou rápido para socorrer os feridos.

De acordo com informações da Globonews, alguns passageiros desceram do ônibus e caminharam normalmente após o acidente. Em entrevista à emissora, o tenente-coronel Edargd Estevo, do Corpo de Bombeiros, disse que dois caminhões que estão debaixo do viaduto estavam, a princípio, vazios. Segundo ele, o encarregado da obra informou que todos os funcionários que trabalhavam no local já foram localizados, sem ferimentos. Vários órgãos trabalham no local.

- Nós temos diversas equipes integradas, como Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Polícia Civil e pessoas da própria empresa da construção trabalhando - disse ele.

 

Segundo o tenente, um conjunto habitacional perto da região do acidente está fora de perigo:
- É importante dizer que a Defesa Civil já vistoriou o conjunto habitacional próximo ao local. Não tem qualquer tipo de risco no momento.

Edgard Estavo afirmou que ainda não há previsão para que os escombros sejam removidos.
- Vamos ter que cortar o viaduto em blocos para depois retirar os veículos. Não temos um tempo exato de quanto tempo isso pode demorar.

O acidente não afeta a chegada de passageiros ao aeroporto de Confins, entretanto, o tempo de deslocamento das seleções que participam da Copa do Mundo até o Estádio do Mineirão pode dobrar.



Extra Globo


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